quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Multiplicando seus ativos






Você sabe o que são ativos???

Alguns anos atrás, decidi por uni duni tê fazer faculdade de contabilidade. Na época eu gastava muito e desesperadamente... Depois de formada, passei a economizar... E o que que isto tem a ver com ativos? Tudo!!!

"Ativos são todos os direitos e bens que uma empresa ou uma pessoa possuem."

É uma forma de identificar o patamar de vida de uma pessoa ou o valor de uma empresa... Quer ficar rico? Aumente seus ativos!!! Isto é, invista... Coloque o dinheiro para trabalhar para você e não o contrário.

Essa foi a lição mais importante que aprendi na faculdade. Seu sucesso é medido pelo valor de seus ativos. Diminua seu passivo e invista em tudo o que pode fazer seu dinheiro multiplicar. Poupança? Imóveis? Ações? Bom, a lista é infinita e o que não falta são as opções para investimentos. Ou você quer continuar a trabalhar para o dinheiro?

Sabe qual é a mentalidade do brasileiro??? Começou a trabalhar e vai comprar seu primeiro carro... Errado? Claro que não, se você tiver condições para isto. Mas o que quero dizer é que muitos deixam de pagar um bom estudo para andar de carro. Entram nos famosos empréstimos e aí se atolam de vez... O correto seria... "Bom, vou aplicar meu dinheiro, fazê-lo render e quando tiver um dinheiro disponível vou comprá-lo a vista sem dar um centavo de juros ao banco." Ou: "Vou dar uma ótima entrada e amortizar o máximo de juros que eu puder." Entendeu a diferença de uma mente voltada à educação financeira e outra não? Para quê parcelar em 72 vezes??? acho absurdo. Você paga o dobro do valor do carro.

Todos temos capacidade para investir em ativos... Basta querer e estudar a área escolhida para investir... Essa é talvez a maior diferença de uma pessoa bem sucedida e outra que não é. Exemplo: Meu salário aumentou para R$ 6.000,00 e as despesas também. Adiantou o aumento??? Não se suas despesas também aumentaram. Que diferença fez? Porém, se a diferença neste aumento fosse aplicado, seu dinheiro trabalharia para você, aumentaria sua condição de vida e consequentemente o valor de seu ativo.

As vezes é de se agradecer a Deus que no Brasil não existe hipoteca. Já pensou como seria um caos?? nem quero imaginar. Se nos EUA, onde a mentalidade financeira é mais trabalhada, conseguiram causar um caos mundial. O que seria do Brasil?

sábado, 25 de setembro de 2010

O novo valor de mercado da Bovespa




Esses dias atrás, com a alta especulação do mercado em torno das ações públicas lançadas pela Petrobrás no mercado, podem ter gerado uma certa apreensão em torno do mundo dos negócios. De repente a Petrobrás sinalisa que irá jogar no mercado ações para a exploração do pré-sal. Alguns anos atrás tal capitalização seria impossível de prever. Porém, como o mercado é algo que está sempre em constante mudança e não temos uma fórmula matemática para prever o que poderá vir daqui há dez anos, afirmo com grande certeza que essas ações surtiram mundialmente comentários em torno do futuro da Petrobrás. Só para começar, foram levantados um total de R$ 120,36 bilhões ( US$ 70 bilhões ), sendo considerado a maior venda de ações no mercado de capitais e levando a Bovespa a assumir a segunda posição em valor de mercado, perdendo somente para a Bolsa de Hong Kong que assume a primeira colocação. Seu valor hoje supera em 25 % o somatório as famosas Bolsas de Nova York, Londres e Nasdaq. Grande feito? Ainda segundo nosso Ministro Guido Mantega "foi a maior capitalização já feita na história do capitalismo." Não paramos por aí, a Petrobrás assumiu também a segunda posição no ranking das empresas de capital aberto com maior lucro nos EUA e na América Latina, perdendo somente para a americana Exxon Mobil e sagrou-se mundialmente como a quarta maior em valor de mercado com US$ 220 bilhões, subindo 118 posições no ranking durante o governo de Lula. Pouca coisa?

Acredito que este grande feito fará com que grandes nações passem a olhar o Brasil com uma outra perspectiva, afinal, o Brasil está crescendo e junto com ele nossas maiores empresas. O mundo já não olha para os países desenvolvidos como antes, o maior motivo? a crise americana que levou um monte de países desenvolvidos junto. O Brasil conseguiu se tornar estável diante disso tudo e hoje os investidores se voltam para nós.

Bom, se este investimento realmente trará lucro a seus investidores, veremos nos breves próximos anos. Como minha mãe sempre diz: "Nem tudo que reluz é ouro". Porém, feito considerado comparável a este, acredito demorar para surgir no mercado.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Cortando custos na empresa e no lar





Quando uma empresa decide cortar custos para alavancar seu lucro, ela não pode fazer isto de qualquer maneira. Uma análise minuciosa de onde está havendo desperdícios deve ser feita. Não basta apenas despedir funcionários sem identificar se esta solução realmente não irá afetar a empresa de alguma forma... Exemplo: Corte de funcionários e sobrecarga de trabalho aos que ficaram, 1 trabalhando por 3. No final o trabalho poderá sair aos trancos e barrancos. Sem contar que o trabalho é como uma segunda casa, tem pessoas que passam mais tempo no trabalho do que em casa. Saúde? vida social? filhos? psicológico? Tudo isto deve ser levado em conta, a pressão que será exercida aos que ficaram. Deve ser um ambiente prazeroso e que traga alegria e motivação aos funcionários.

Agora vamos avaliar: copos plásticos sendo usados por funcionários e descartados todas as vezes que tomam algo. Aí sim podemos reduzir custos. Que tal a empresa distribuir garrafinhas plásticas  ao seu pessoal ou disseminar uma política que incentiva o uso de um copo por dia para cada funcionário? Poderia também ser disseminado uma política sustentável, consequentemente os custos seriam reduzidos.

Em casa também podemos cortar custos? Claro. Tá endividado? comece a mudar sua mentalidade para um pensamento sustentável. Que tal menos desperdício de papel? poderia ser reduzido a quantidade na hora da compra certo? Que tal reduzir o desperdício da água? a conta virá mais baixa. Trocar telefone fixo por celular? sim. Hoje várias empresas oferecem planos de fidelidade que vale muito mais do que ter um telefone fixo.

São pequenas coisas que nos passam despercebidos no dia a dia, mas que podem fazer uma grande diferença no final do mês. Comece a verificar aonde está tendo um gasto desnecessário. Às vezes estamos tão acostumados a mesma rotina, que torna-se difícil mudarmos nosso pensamento para uma  vida sustentável e econômica. Este é o segredo de um crescimento tão assustador na China, a poupança. Não são tão gastadores como os brasileiros. Este ano estima-se um crescimento chinês em torno de 9% e 10%. Assustador!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Descobrindo o fluxo de caixa de financiamento dos bancos sem a HP 12c





Muitas vezes queremos avaliar uma quantia que queremos pegar emprestado em um banco e não sabemos ao final o quanto isso irá nos custar certo?

Hoje gostaria de ensinar a avaliar o que estão lhe oferecendo. Até mesmo quando você vai comprar um carro e quer descobrir o investimento mensal e se cabe no seu orçamento. É simples!

Vamos ao exemplo:

Você decide pegar R$ 30.000,00 emprestado em um determinado banco para poder comprar um carro. O banco lhe cobra juros mensais de 0,049% ao mês e lhe dá um prazo de 36 meses para pagar. Qual é a parcela fixa mensal que você deverá pagar até quitar o empréstimo junto ao banco?

A fórmula que irá usar é a seguinte:

C = P / 1/r (1-1/(1+r)n ) elevado a n


Onde P = seu valor principal;  r = taxa e n = período.


Ficamos:

C = 30.000,00 / 1 / 0,00049 ( 1- 1 / (1,00049)36 ) elevado a 36
C = 30.000,00 / 2.040,82 x -0,017481
C = 30.000,00 / -35,68
C = - 840,81

Obs: Sinal negativo indica saída de caixa.

Então o valor que terá que desembolsar por mês para comprar o carro é R$ 840,81, fixos em 36 meses.

Agora, se quer saber o valor futuro de seu carro financiado com a taxa de juros faremos:

FV = C x 1/r ( 1+ r )n - 1
Elevado a n períodos

Então:

FV = 840,81 x 1/0,00049 ( 1+ 0,00049 )36 - 1
FV = 840,81 x 2.040,82 x 0,017792
FV = 840,81 x 36,31
FV = R$ 30.530,22

Agora sabe o valor total que irá pagar. Seu carro financiado vale R$ 30.530,22.

OBS: As taxas e valores são meramente ilustrativos.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Descobrindo fluxos de caixa de seus investimentos usando a HP 12C




Quem nunca se perguntou: "Se para eu obter em 10 anos R$ 50.000,00, quanto eu preciso poupar por ano / mês?"

O tempo, os valores, as taxas de aplicação podem ser diferentes, mas a regra é a mesma. Podemos sim descobrir os fluxos de caixa necessários para ter um valor ao final de um período de investimento. Como? Muito fácil. Para quem tem uma HP é ainda mais fácil de descobrir. Quem não tem uma HP também pode descobrir, mas é um pouco mais trabalhoso, mais por dedução ou lógica...

Quem não tem uma HP, pode baixá-la neste site para fazer os cálculos:

Vamos ao exemplo:

Usando os mesmos valores e período indicados acima a uma taxa de poupança igual a 6%, teremos:

Digitamos R$ 50.000,00 e em seguida clicamos em "FV" (Valor futuro)
Então digitamos 10 e clicamos em "n" (Períodos)
Digitamos a taxa igual a 6 e clicamos em "i" (Taxa)
E por fim clicamos em "PMT" (Fluxo de caixa)
Aparece: R$ - 3.793,40. (Sinal negativo indica saída de dinheiro)

Este é o valor que você precisa depositar anualmente para ter em sua conta ao final de 10 anos R$ 50.000,00 capitalizados a uma taxa de 6%.

Quer tirar a prova?

Faremos o contrário então para saber a veracidade da informação:

Digitaremos R$ 3.793,40 CHS (indica saída de dinheiro) e depois PMT
Digitaremos 10 "n"
Digitaremos 6 "i"
E por fim FV
Apareceu R$ 50.000,00 correto?

Pode aparecer uns centavos para mais ou para menos. Mesmo assim a informação está correta.
Fácil, não?
Agora podem calcular o fluxo de caixa que desejarem.

OBS: para calcularem referente a meses é só mudar os anos por números de meses e transformar a taxa anual em mensal.

Serve para calcularem também valores mensais quando realizam um empréstimo bancário. Em meu próximo post irei ensinar a calcularem esses fluxo de empréstimos sem a HP.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Taxas Bancárias




Uma certa dificuldade para entender como podemos calcular o rendimento de uma poupança, pode estar no fato de renderem 5,5% ( taxa usada como exemplo para que calculem usando a taxa de 6% ) + Taxa Referencial. Que taxa é esta? como posso calcular o juros total que irei receber?

Primeiro quero esclarecer a diferença entre a Taxa Percentual Anual (APR) e a Taxa Anual Efetiva (EAR). A APR é aquela taxa que aprendemos quando estamos fazendo o curso de matemática financeira denominada "simples", isto é, ela não irá calcular juros sobre juros. A EAR é aquela taxa "composta", isto é, calcula-se juros sobre juros. Geralmente os bancos usam para a poupança a APR para demonstrar ao aplicador quanto ele poderá receber "estimativamente" no final de sua aplicação. A APR tem seu valor menor que a EAR.

Sendo assim, para sabermos quanto "estimativamente" será a taxa Real que receberemos, devemos converter a APR em uma EAR ou transformá-la em uma taxa composta. Como? vou ensinar...

APR em EAR:

Usaremos a fórmula:

1 + EAR = (1+ APR / R)R 
Obs: ( Elevado a R )
Obs 2: R = a número de períodos de composição por ano.

Usando um APR de 5,5% teremos então:

EAR = (1 + 0,055 / 12) 12 -1 ( Elevado a 12 )
EAR = 1,05641 - 1
EAR = 5,64% a. a.

Então para descobrir a taxa de desconto mensal, calculamos:

Tx = ( 1,0564 ) 1/12 -1 ( Elevado a 1/12)
Tx = 0,4581% a. m.

Assim chagamos a taxa final que receberemos ao final de um ano ou podemos converter para a base de um mês para sabermos quanto receberemos ao mês. Note que o valor que você irá receber não é 5,5% como estimado pela APR. Voçê irá receber 5,64% ( APR + Taxa Referencial ). Agora para saber o valor futuro de sua aplicação fica fácil, é só jogar na fórmula de Valor Futuro e encontrará o final de seu valor capitalizado.

A fórmula para valor futuro anual (se quiser aplicar por vários anos) é a seguinte:

FV = C x 1/r ( 1 + r ) n -1
( Elevado a "n" períodos )

Jogando nesta fórmula você encontra o valor final de sua aplicação. Seja ela de 4 a 50 anos ou mais.

Significado:

APR = Annual Percentage Rate
EAR = Effective Annual Rate

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

"Sustentabilidade"




O que significa sustentabilidade para você? será que a palavra sustentabilidade, tão usada nestes últimos dias, está apenas ligada ao fato da redução de gases na atmosfera, a adesão ao protocolo de Kyoto, comprometendo os países ricos (principalmente) a diminuição dos gases emitidos na atmosfera ou políticas sociais corretas nas organizações? Eu estava refletindo sobre o assunto esses dias e pude concluir que a palavra "sustentabilidade" é muito mais abrangente do que somente esses fatos em que a mídia dá uma ênfase maior. Vou explicar:

Perto da minha casa tem um McDonald's e geralmente as pessoas usam o drive thru. Só que ao invés de guardarem o saco com todos os restos e usarem uma lixeira, eles jogam na rua. Os pombos comem os restos, comem os plásticos e vira uma bagunça só. O que quero alertar é que este pensamento sustentável não é só de preocupação das organizações, é de preocupação mundial. Cada um tem uma parte no "todo". Não adianta crê que o lixeiro vá limpar. Sim ele vai, mas o que irá custar se você ajudá-lo a conservar aquela praça, aquele shopping, aquela rua?

O que quero alertar é que todos temos que ter um pensamento sustentável, de um mundo mais limpo e correto. Aos poucos vamos destruindo o que é nosso patrimônio e a natureza irá cobrar cedo ou tarde. Não devemos apenas ligar esta palavra a uma obrigação das organizações, mas começarmos a enxergar um conjunto de fatores e indivíduos capezes de mudar o futuro do nosso planeta.

Fico por aqui com meu pensamento sobre sustentabilidade...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Regra do 72







Vou contar um segredinho para vocês... Conhecem a regra do 72?

Bom, é uma saída rápida e fácil para se saber em quanto tempo o seu dinheiro aplicado poderá dobrar de valor...

Vou ensinar:

Se eu aplicar hoje no banco uma quantia qualquer a 9%. Quantos anos posso duplicar este valor?

Resolvendo:

72 / 9: 8 anos

Isto é, dividindo 72 pela taxa de juros da aplicação. Fácil né?

Mas esta regra não se aplica a taxas de 1% e 2%. E ele te dará um resultado estimativo. Isto é, mais ou menos 8 anos para duplicar o valor.

Como calcular fluxos de caixas anuais?





Fiquei um tempinho sem postar, mas enfim estou de volta... Tem semana que realmente, por mais que eu queira não dá... Muito trabalho, estudo... Mas hoje gostaria de ensinar a todos que acompanham meu Blog a fazer uma simples conta para descobrir fluxos de caixas futuros anuais...

Se você fosse usar a seguinte fórmula: FV: C x (1+r) n (elevado a "n" períodos) iria despender tempo, pois teria que calcular todos os fluxos usando a fórmula... Imagina um fluxo de caixa com 60 anos??? Daria muito trabalho, correto?

Bom, vamos então usar um atalho para isso... Vamos ao exemplo:

Aplicarei todos os anos em uma poupança que rende anualmente 6%, o valor de $ 10.000,00 durante 40 anos para tirar longas férias quando me aposentar...

Resolução:

Usaremos a seguinte fórmula para achar o valor que irei receber no final da aplicação.

FV: C x 1/r ((1+r)n -1)

Assim teremos:

FV: 10.000,00 x 1/0,06 ((1,06)40 - 1)
FV: 10.000,00 x 154,86
FV: $ 1.548.600,00

Assim teremos um valor a receber daqui a 40 anos de $ 1.548.600,00.

FV: Valor Futuro
C: Fluxo de caixa
r: Taxa de juros
n: Períodos

sábado, 14 de agosto de 2010

Empresas Verticais x Empresas Horizontais





Nos dias atuais, muito tem sido discutido e dito sobre a mudança de uma empresa vertical para uma empresa horizontal... Especialistas insistem em apertar a mesma tecla, quanto dizem que uma empresa horizontal pode ser muito mais criativa e trazer muito mais retorno que uma empresa verticalizada, cheia de imposições, regras e um monte de outros fatores que estamos acostumados a lidar dia a dia... 
São feitos estudos, entrevistas e uma série de análises minuciosas para se comparar os benefícios e os pontos fracos de cada empresa. Grandes empresas verticais, aos poucos vão aderindo a esta nova idéia. De fato, podemos ver uma grande mudança ocorrendo nos dias atuais. Os empregados são incentivados a desenvolver senso crítico, criativo e principalmente a trabalhar em meio à pressões, mas de forma menos impositiva que uma empresa verticalizada.

A empresa horizontal se aprimora para "receber" e "descobrir" novos talentos. Buscam formas de fidelizar essa parceria, são abertas a novas idéias, sejam elas de operários ou diretores. Outro ponto que me chama também bastante atenção é o fato de serem repassados a "todos" os empregados as diretrizes, os planos de trabalho, estratégias... Isto é, todos tem que se envolver.

Estamos entrando numa nova época, e pessoalmente não acredito que empresas verticalizadas, cheias de imposições e regras, irão fidelizar algum talento. A geração "Y" quer mais, e está na hora de mudarmos o conceito de "mão de obra" para quem sabe "parceiros". Uma empresa também é um segundo lar, é uma família, e se não tornar-se um ambiente agradável e prazeroso, irá se tornar um ambiente caótico e chato... Sabemos que um ambiente assim pode ter custos demais, então porque não melhorar isso? todos ganham... Pense nisso!!!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Analisando um Título de Risco





Hoje ensinarei a analisar um título de risco.

Suponhamos que existe no mercado um título de risco que paga $ 1000,00 se a economia estiver forte e apenas $ 500,00 se a economia estiver fraca. O índice de mercado é de 10%.

Vejamos:

Vamos descobrir a média do seu rendimento calculando assim:

1/2 $500,00 + 1/2 $ 1000,00 = $ 750,00

Isto é, este título paga em média $ 750,00, porém seu fluxo de caixa real representa risco. Então vamos calcular quanto vale hoje este título no mercado:

$ 750,00 / 1,10 = $ 681,82

Isto é, o preço do título hoje é $ 681,82. Quem quiser o título de risco deverá estar disposto a perder $ 181,82 na economia fraca ou ganhar $ 318,18 na economia forte.

Vejamos seu rendimento:

Ganho esperado / Custo

Retorno na economia forte: 1000,00 - 681,82 / 681,82 = 46,67%

Retorno na economia fraca: 500,00 - 681,82 / 681,82 = -26,67%

Assim teremos o retorno esperado do título de risco calculando:

1/2 (46,67%) + 1/2 (-26,67) = 10%

Como informado no início, o retorno do título de risco é igual à 10%.

sábado, 31 de julho de 2010

NPV ( Valor Presente Líquido )





O NPV representa o valor de um projeto em termos de dinheiro hoje. Portanto, podemos avaliar se um projeto é bom a partir do NPV positivo. Todo projeto cujo NPV seja positivo, vale a pena investir. Projetos com NPV negativo têm custo que excedem seus benefícios, e realizá-los equivale a perder dinheiro hoje.

Regra do NPV:
"Ao tomar uma decisão de investimento, escolha a alternativa com maior NPV. Escolher esta alternativa equivale a receber seu NPV em dinheiro hoje."

Vamos ao exemplo:

NPV = PV (Benefícios) - PV (Custos)
PV= Valor Presente

Vamos avaliar uma oportunidade de investimento:

É oferecido a você uma oportunidade de investimento em que receberá R$ 9.500,00 hoje em troca do pagamento de R$ 10.000,00 em um ano. Suponha que a taxa de juros livre do risco seja de 7% ao ano. Este investimento é um bom negócio? mostre que seu NPV representa dinheiro em seu bolso.

Solução:

O benefício de R$ 9.500,00 hoje já está em termos de PV. O custo, porém, está em termos reais em um ano. Convertemos o custo, portanto, pela taxa de juros livre do risco:

PV (Custo) = (R$10.000,00 em um ano) / (R$ 1,07 em um ano / hoje) = R$ 9.345,79 hoje.

O NPV é a diferença entre os benefícios e os custos:

NPV = R$ 9.500,00 - R$ 9.345,79 = R$ 154,21 hoje.

O NPV é positivo, então o investimento é um bom negócio. Realizar este investimento é como ter R$ 154,21 a mais em seu bolso hoje.

Este foi apenas um simples exemplo. Mas na vida real, podemos utilizar o NPV para tantas coisas... Um exemplo é quando vamos comprar um eletrodoméstico e ficamos em dúvida se pagamos à vista ou financiamos. Podemos trazer este valor à data de hoje e saber se estamos ganhando ou perdendo dinheiro.

Minha dica foi dada, espero que façam um ótimo aproveito!!!

NPV: Net Present Value
PV: Present Value


OBS: veja outra explicação sobre NPV na página "videos".

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Analisando um Investimento





Bom, hoje gostaria de ensinar a analisar um investimento com a taxa de juros livre do risco.
Quem nunca se perguntou: "será que estou fazendo a opção certa?" ou como aquela propaganda do civic onde um homem analisa se casa ou se compra uma bicicleta? eu pessoalmente concordei com ele no final, compraria uma bicicleta. Mas onde quero realmente chegar, é poder ensiná-los a comparar um investimento tendo como base uma poupança que rende mais ou menos 0,6% ao mês, pois é um investimento seguro e certo de seu pagamento no final do período. Podemos também usar outros índices como referência, mas aqui usarei a poupança.

Primeiro gostaria de colocar o significado da palavra TAXA DE JUROS, que nada mais é que uma taxa cambial ao longo do tempo que nos diz o preço de mercado hoje de dinheiro no futuro, servindo de parâmetro para investimentos.

Dito isto, usarei Rf para expressar a taxa de juros livre do risco. Isto é, a taxa de desconto que usarei.

Vamos ao exemplo:

Considero uma oportunidade de investimento com os seguintes fluxos de caixa garantidos:

Custo: R$ 1.000,00
Benefício: R$ 1.040,00

Como ambos são expressos em reais, pode parecer que custo e benefício são diretamente comparáveis, de modo que o valor líquido do projeto seja de R$ 1.000,00 - R$ 1.040,00 = R$ 40,00. Mas este cálculo ignora a cronologia do custo e benefício, e trata dinheiro hoje como equivalente a dinheiro em um ano.

Se você possui R$ 1,00 hoje, pode investi-lo. Por exemplo, se você deposita-lo em uma conta bancária que paga 6% de juros, terá R$ 1,06 ( 1 + Rf ) ao fim de um ano.

Reavaliemos o investimento que consideramos anteriormente, considerando, desta vez, o valor do dinheiro no tempo. Se a taxa de juros é 6%, então podemos expressar nossos custos como:

Custo: (R$ 1.000,00 hoje) x (1,06 em um ano / hoje) = R$ 1.060,00.

Este é o custo de oportunidade de gastar R$ 1.000,00 hoje investindo o dinheiro no banco.
Agora calculemos o valor líquido do investimento:

R$ 1.040,00 - R$ 1.060,00 = R$ - 20,00 em um ano.

Em outras palavras, poderia ganhar R$ 20,00 a mais em um ano investindo R$ 1.000,00 no banco. Devemos então recusar o primeiro investimento que nos renderia R$ 40,00 e um prejuízo de R$ 20,00 se comparado ao investimento no banco.

Este cálculo expressou o valor dos custos e benefícios em reais no prazo de um ano. Como alternativa, podemos utilizar o fator taxa de juros para converter esse valor para reais hoje.

Consideremos o benefício R$ 1.040,00 em um ano. Qual valor equivalente em reais hoje? Divido o benefício pelo fator da taxa de juros.
Ex:
(R$ 1.040,00 em um ano) / (1,06 em um ano / hoje) = R$ 981,13.

Agora calculando o valor líquido do investimento:

R$ 981,13 - R$ 1.000,00 = R$ - 18,87.

Mais uma vez o resultado negativo indica que devemos recusar o investimento. Faze-lo nos deixaria R$ 18,87 mais pobres. O melhor investimento seria a aplicação no banco.

Poderíamos também fazer de uma forma mais simples:

1/1+R = 1/1,06 = 0,9434.

Isto é, R$ 1,00 hoje vale menos que R$ 1,00 no futuro. Então seu preço reflete um desconto (0,9434 é menor que 1). O valor 1/1+R é chamado fator de desconto, pois fornece o valor pelo qual podemos comprar dinheiro no futuro.

Bom, aqui dei um simples exemplo, mas podemos através deste exemplo aplicar em vários outros investimentos a mesma lógica. Creio que a maioria de nós quando queremos muito algo, nem lembramos de avaliar se será ou não um bom negócio. Estudiosos sempre dizem para avaliarmos o custo de oportunidade de um investimento, isto é, em um caderninho mesmo podemos colocar os prós e contras de um investimento. Se houver um dado significativamente positivo, podemos seguir em frente. Ou prefere perder dinheiro?

sábado, 24 de julho de 2010

Análise Sistêmica Empresarial



Esta é a parte que mais gosto na área de consultoria. Por quê? Assim como existem ferramentas no ramo da medicina capazes de identificar várias doenças e métodos para assegurar sua saúde e prevenção, assim também existem fórmulas extremamente eficazes que aplicadas em conjunto, podem avaliar a real situação financeira de qualquer empresa.
  • Quer investir em ações e não se sente seguro?

  • Quer financiar um empréstimo a determinada empresa e ter margem de segurança que foi um bom negócio?

Bom, nada é 100% seguro, pode haver alterações substanciais em um relatório gerencial, manipulado para determinados fins. Porém, se as informações forem fidedignas e houver uma mão de obra capacitada para o serviço, as avaliações com base nos relatórios também serão.

Na realidade atual, exitem inúmeros índices para todos os fins desejáveis, cabe ao analista aproveitar o que melhor irá expor a situação a ser analisada.

  • Gostaria de saber quanto vale no mercado a empresa que pretende investir?

R: Uso um índice chamado Capitalização de Mercado: Ações em circulação x Valor das ações.

OU

  • Gostaria de saber a capacidade de uma empresa agregar valor a ela mesma utilizando seus próprios recursos?

R: Uso o ROE ou Return on Equity (Retorno sobre o patrimônio). Ele irá me indicar o percentual de retorno que obtive sobre o total do meu patrimônio. Calcula-se: Lucro Líquido / Patrimônio Líquido. Quanto maior o número, melhor o investimento.

Vejamos alguns índices:

ÍNDICES DE LIQUIDEZ

Os Indicadores tradicionais de liquidez evidenciam a situação financeira de uma empresa.


LIQUIDEZ CORRENTE:

Mostra quanto possui de direitos/investimentos circulantes para cobrir obrigações de curto prazo. Quanto maior o índice, mais alta a capacidade de financiar as necessidades de capital de giro. Adequado MAIOR que 1 ou 100.

Ativo Circulante / Passivo Circulante


LIQUIDEZ IMEDIATA:

Expressa a fração de reais que a empresa dispõe de imediato para saldar cada R$ 1,00 de suas dívidas. Adequado MAIOR que 1 ou 100.

Caixa / Passivo Circulante


LIQUIDEZ GERAL:

Mostra a capacidade de liquidação das obrigações com terceiros, utilizando direitos de curto e longo prazo. Adequado MAIOR que 1 ou 100.

Ativo Circulante + RLP / Passivo Circulante + ELP


LIQUIDEZ SECA:

Mostra a capacidade de liquidação das obrigações circulantes, utilizando direitos circulantes de maior liquidez – estoques. É o ativo que representa maior risco. OBS: não entra despesas antecipadas no AC. Adequação MAIOR que 1 ou 100.

AC – Estoques / Passivo Circulante


CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO (ÍNDICE DE VALOR MONETÁRIO):

Mostra a existência de capital próprio financiando as necessidades circulantes. Muito utilizado. Adequado MAIOR que 1 ou 100.

Patrimônio Líquido / Ativo Permanente + RLP


Não postarei todos os índices aqui, são muitos e cada analista tem o índice que precisa. A cada dia mais índices surgem, que possibilitam uma nova análise no mercado. Espero ter ajudado ou ao menos esclarecido sobre o assunto.


sábado, 26 de junho de 2010

Orçamento




A sua empresa tem um plano orçamentário no qual você possa seguir? Não? Sim?

Orçamento é um plano detalhado de aquisição e uso de recursos financeiros e de outros tipos durante um período estabelecido. São planos de uma empresa, no qual são fixadas metas específicas de atividade de venda, produção, distribuição e financiamento. Em síntese é uma expressão abrangente dos planos da administração para o futuro e de como esses planos devem ser executados.

Seus benefícios?
  • Identificação dos pontos de estrangulamento antes de ocorrerem;
  • Definição de metas e objetivos atuantes como padrões de referência para avaliar desempenhos subsequente;
  • Comunicação dos planos da administração a toda organização;
  • Coordenação das atividades da organização inteira, integrando os planos de suas várias partes.

O exercício orçamentário pode ter a validade de um ano, isto é, um exercício fiscal. Este exercício pode ser dividido em trimestres e os trimestres em meses. Este enfoque facilita o feedback e reavaliações dos dados orçamentários ao longo do período.

Para projetar um plano orçamentário, é necessário tomar como base a projeção do planejamento anual das vendas, para assim determinar o orçamento de produção, de mão de obra direta e ao final obtermos o orçamento de caixa. Utilizando todas as informações, fazemos o balanço projetado.

É interessante observar que as projeções devem ser realistas e alcançáveis, nada de projeções inviáveis, isto causaria uma baixo estima nos administradores e não um sentimento de busca para alcançar os objetivos. Importante observar que cada administrador de área específica, deve fazer sua própria projeção. Uma projeção imposta pela alta cúpula da empresa, poderia fugir das projeções ideais. Esses relatórios ao final de cada período é levado, analisado e modificado pela alta cúpula da empresa conforme necessidade.



quinta-feira, 24 de junho de 2010

Gerenciamento Baseado em Evidências



O gerenciamento baseado em evidências foi criado por Jefrey Pfeffer e Robert Sutton e origina-se da premissa de usar melhor e de forma mais plena e lógica os fatos, o que permite aos líderes realizar melhor o seu trabalho.

Os criadores colocam em prática a idéia de que os líderes, tem suas decisões fundamentadas em várias coisas, menos em fatos. Eles propõe deixar de lado a crença e a sabedoria convencional e agir somente de acordo com os fatos. Deve-se começar a usar dados qualitativos, especialmente experiências de campo para testar suposições. Também avaliar idéias corretamente utilizadas, desvendando as suposições que sustentam a política, a prática ou a intervensão proposta e confrontando essas suposições com a sabedoria e a experiência coletiva para ver se são coerentes.

Isto é, todo sistema gerencial a ser implantado na empresa, deve passar por testes substanciais antes de sua implementação, seja através de dados, pesquisa de campo ou outras formas de pesquisa, para saber se o resultado final poderá ser alcançado.

Para se chegar aos dados é preciso familiarizar-se com questões analíticas e lógicas para se tornar um consumidor mais sofisticado e bem informado em relação às idéias e às pesquisas no campo da administração. Para isso, é fundamental prestar muita atenção aos problemas apresentados, à lógica e à inferência razoavelmente óbvias depois de identificadas, que mascaram grande parte do que é tido como pesquisa de negócios.

Abaixo a idéia do gerenciamento baseado em evidências:

  • Trate as idéias antigas como idéias antigas, isto é, aperfeiçoe-as e use-as;

  • Desconfie de idéias e estudos revolucionários;

  • Comemore e desenvolva o brilhantismo coletivo em vez de gênios e gurus solitários;

  • Analise as vantagens e desvantagens;

  • Use uma bordagem neutra e imparcial em relação a ideologia e teorias.

Mas todo este resultado só pode ser válido através do trabalho em sintonia de todo o grupo. A tarefa do líder ao longo de sua tragetória é mostrar curiosidade e promovê-la para que todos na empresa estejam sempre desenvolvendo novas habilidades, atenham-se à melhor lógica e às melhores práticas e apliquem seu conhecimento para ajudar a organização a mudar para melhor.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Formação de Preço




Alguns meses atrás eu estava almoçando em uma boa churrascaria próxima a minha casa, e algum tempo depois descobri conversando com uma amiga que esta churrascaria havia sido fechada. O motivo afirmado por ela (ela conhecia o dono) foi dívidas. O dono não conseguiu honrar seus compromissos com os fornecedores e outros necessários para a sobrevivência da empresa. Fiquei de boca aberta, pois a churrascaria tinha uma bela estrutura, um ótimo atendimento e a comida era muito boa. Logo pensei, será que esta empresa tinha um bom consultor, ou no mínimo um bom contador? acho que não, se tivesse não tinha ido a falência.

Considero primordial nos tempos atuais o uso da formação de preço em todos os seguimentos empresariais, seja prestação de serviços, comércio e principalmente onde é mais utilizado nas industrias. Um bom administrador não deve se basear "somente" na pesquisa e avaliação do preço utilizado no mercado. Tá certo que muitas empresas se baseiam no preço que o mercado está oferecendo, mas é muito importante que a formação de preço seja no "mínimo" utilizada como parte do gerenciamento da empresa. Trabalhar sem um apoio desses é como dar uma arma a um cego e pedir que ele acerte o alvo. Na verdade ele nunca irá acertar sem que alguém o ajude, correto?

Então pergunto: Que ferramenta poderei usar para formar preço?

Para chegar ao preço a ser praticado, muitas vezes pode-se empregar o mark-up ( do inglês marca acima ), índice que, aplicado sobre os gastos de determinado bem ou serviço, permite a obtenção do preço de venda. O mark-up pode ser empregado de diferentes formas: sobre o custo variável, sobre os gastos variáveis e sobre os gastos integrais.

Soma-se os valores expressos em percentuais que influenciam no processo de formação de preços. São eles:


  • % Pis / Cofins;

  • % ICMS;

  • % Comissões;

  • % Despesas da administração / financeiras;

  • % Despesas fixas de vendas;

  • % Custos indiretos de fabricação;

  • % Lucro.

Assim aplicamos as taxas nas seguintes fórmulas:

Mark-up multiplicador: 1/1-soma taxa percentual

ou

Mark-up divisor: (1- soma taxas percentuais.)

O resultado do mark-up multiplicamos pelo custo do produto. Assim chegamos ao preço final do produto.




sábado, 15 de maio de 2010

Alavancagem Operacional





Depois de um tempo longe do meu blog, estou voltando a mil, super empolgada e com várias matérias para dar continuidade a meu projeto. Não pude escrever durante um tempo devido a causas pessoais, como diria na contabilidade: "tive uma reserva de contingência"... rs... em outras palavras, tive que dar maior prioridade em outros assuntos pessoais que não estavam no plano.


Gostaria de recomeçar hoje com um assunto que não é dado tanta atenção nas empresas, principalmente nas micro e pequenas, a alavancagem operacional. Meses atrás estava com uma amiga do curso de contábeis procurando uma resposta para o fato de não termos conseguido chegar à final do Desafio Sebrae. Na teoria (para meu grupo) estava tudo certo... mas na prática pecamos quando começamos o projeto inicial e o resultado apareceu lá na semifinal. Batemos cabeça e somente dias atrás descobrimos de fato onde pecamos: gastos fixos elevados e consequentemente uma alavancagem grande. Em outras palavras: quando davamos lucro disparavamos em nossa chapa, mas quando começamos a dar prejuízo, foi com gosto. Isso nos tirou por muito pouco da competição. Acredito que se não estivessemos pecado lá no início este fato, teríamos toda chance do mundo de estarmos na final. Aonde quero chegar? fato! estou trazendo ao mundo real o que aconteceu numa competição que traduz a realidade de um mercado em constante mudança e cobrança. A única diferença é que na realidade de uma empresa se isto acontecer ela irá quebrar.


A alavancagem operacional (diz-se GAO) é uma ferramenta de suma importância. É uma medida da sensibilidade do lucro operacional líquido a variações percentuais de vendas, é uma espécie de fator multiplicador. Quando a alavancagem operacional é alta, uma pequena variação percentual das vendas pode levar a uma variação percentual muito maior do lucro operacional líquido.


Conforme Garrison: "O grau de alavancagem operacional é uma medida, num dado nível de vendas, de como uma variação percentual do volume de vendas afetará o lucro."


Darei um exemplo: se uma empresa tem um GAO no nível 7 (que considero altíssimo) e há um aumento nas vendas em 10% num dado mês, isto significa dizer que para cada 10% de aumento nas minhas vendas, haverá um lucro operacional líquido de 70% em consequência desse fato. E se fosse o contrário? se houvesse uma diminuição nas vendas em 10% o mesmo iria acontecer. Haveria um prejuízo de 70% no lucro operacional líquido da empresa. Por isso considero o GAO super importante para tomada de decisões em uma empresa. O ideal é que ele seja de valor 1,00.


E como posso diminuir meu GAO? O ideal é dar uma olhada em seus custos fixos. Quanto mais elevados os custos fixos em relação aos custos variáveis, maior o grau de alavancagem operacional.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Missão, Visão e Valores


Você já se perguntou se a sua empresa tem uma missão, uma visão e um valor? Não?! Bom, acredito que ao montar um negócio, devemos primeiramente analisar "O que vamos oferecer", "Aonde queremos chegar" e "Princípios". Em outras palavras: missão, visão e valores da empresa.

Vamos analisar:


Missão


Acredito que todos, indepedentes de raça, crença e religião, temos uma missão na vida. Muitos não sabem, mas a verdade é que não viemos ao mundo somente para o ciclo: nascer, crescer, casar, reproduzir e envelhecer. Acredito que há um propósito especial para cada um de nós e devemos procurar por este propósito. Assim também é uma empresa que nasce, ela precisa de uma missão para sobreviver. Isto é, "Por que a empresa existe?", "O que a empresa faz?", "Quais clientes quero atingir?". Essas são as perguntas básicas para alguém que quer abrir uma empresa. Deve ser feito um estudo minucioso para que a missão venha dar certo.


Visão


"Aonde quero estar daqui há dez anos?" ou "O que quero alcançar daqui há cinco anos?".

A visão está relacionada a um médio ou longo prazo. São metas que a direção da empresa impôs atráves de um planejamento estratégico eficiente para chegar ao objetivo final.

Outro detalhe também bastante importante é que a visão precisa ser prática, realista e visível (nós não alcançamos aquilo que nós não vemos), pois não passará de uma mera alucinação, se ela sugerir ou propuser resultados inatingíveis.


Conforme Carlos Alberto de Faria:

A visão deve ter o perfil que a empresa deve se tornar quando toda a boa vontade, intenções, esforços, recursos e projetos, que se tem na cabeça e no coração, passarem pelas mãos de todos os colaboradores para se tornarem realidade, por construção conjunta.


Valores


Princípios ou crenças que a empresa deve adotar para tornar possível sua missão e o alcance da sua visão. Isto é, o que podemos oferecer para obter algum retorno.

São regras estabelecidas para que todos os integrantes da empresa sigam para o bem comum. Serve de guia prático e todos devem seguir.


Finalizando: Missão, visão e valores só serão alcançados se "todos", desde o presidente da empresa até a mulher do café, sigam a risca o que foi determinado. Não adianta cada um querer fazer do seu jeito. Deve ser acordado entre todos e seguido a risca. Só assim poderão ser alcançados os objetivos traçados a curto, médio e longo prazo.

terça-feira, 23 de março de 2010

A logística na empresa


Hoje amanheci extremamente inspirada para falar sobre a logística da empresa.

A logística é o setor de gestão encarregado por todo o andamento de uma empresa, desde o recebimento do pedido até a sua entrega ao cliente. Uma logística bem elaborada engloba três básicas perguntas a si mesmo:

  1. Como estou treinando meus empregados para atender meus clientes?


  2. Estou levando quanto tempo desde o recebimento do pedido até a entrega do produto final ao cliente?


  3. Faço algum tipo de pesquisa de satisfação com meus clientes depois da entrega do produto final?

Bom, acredito que estas três perguntas a si mesmo, se respondidas com sinceridade e na busca da melhoria onde o processo não está indo bem, pode promover futuramente uma significativa parcela de mercado (Market Share). O que quero dizer é que, quando um cliente se sente bem pelo tratamento e a atenção que lhe é dada, o retorno é que outras pessoas também se interessem em conhecer o serviço oferecido, aumentando a carteira de clientes e trazendo um diferencial para a concorrência no mercado.

Na década de 20, quando houve a grande crise da bolsa de Nova York em 1929, vimos que as empresas pouco ou nada importavam com este tipo de trabalho, apenas jogavam seus produtos no mercado e pronto. Mas hoje estamos em um cenário completamente diferente e os clientes querem mais, querem algo que crie um diferencial para que eles aprovem. Como dizem, o melhor marketing é aquele passado de boca em boca, e isto conta muito. Não só trazer clientes novos, mas segurá-los também, e é isto o que a logística deveria trazer nos dias atuais, a qualidade dos serviços.

Agora pergunto: Será que você está interessado nas mudanças, em arriscar mais para um melhor resultado? ou está tão seguro de si e de que tudo vai bem que não sai do mesmo lugar há tempos e nem percebe.

Lembre-se: Riscos grandes envolvem grandes retornos.

E como minha mãe dizia quando eu era menor: "Quem não arrisca também não petisca". Lembre-se disso !


domingo, 21 de março de 2010

A contabilidade como instrumento de análise


Pouco ou nada se sabe que a contabilidade não é apenas aquela particularmente "caracterizada" como: a ciência que estuda a AZIENDA (patrimônio da empresa) e toda sua evolução no decorrer da atividade. Aquela que gera balanços e que acorda com a política fiscal do país. Hoje vemos um leque aberto para a área contábil e pouca disponibilidade de informações repassadas para os diretores e administradores quanto a parte gerencial da empresa. O mundo está em constante mudança e crescimento e ainda hoje vemos administradores que não tem o conhecimento de quão necessário para uma empresa é a parte gerencial.

Devemos nos adaptar a esta mudança o mais rápido possível, como se diz: TIME IS MONEY !!!

O que quero mostrar é que a contabilidade vai muito além da "mera" contabilidade de nossos antepassados e que precisamos disseminar este fato, principalmente para agregar "valor" a classe. Não estou dizendo que a contabilidade financeira é menos importante que a gerencial, até mesmo pelo fato de serem casadas. Acredito que se andarem sempre juntas e com o máximo de precisão, unidas em um único objetivo comum e informações fidedignas, agregaremos um imenso valor a azienda.

Como vimos, a contabilidade tem um valor imensurável para "TODAS" (sem exceção) as empresas e devemos ultiliza-la da MAIOR e MELHOR forma possível, convertendo este trabalho em rentabilidade futura.





sexta-feira, 19 de março de 2010

O que é uma consultoria empresarial ?



Ao criar este blog, veio - me a cabeça um título ao qual muitos administradores de pequenas empresas devem se perguntar: "O que é uma consultoria empresarial?" ou "No que se baseia este tipo de serviço?" ou ainda "em que será últil para a minha empresa?". Por este motivo, gostaria de iniciar meu blog com este assunto. Pretendo explicar aos administradores de micro, pequenas e média empresas a sua importância.

Começo dizendo que muitos sabem que sete a cada dez empresas abertas no Brasil fecham antes de completar cinco anos de idade. O porque? certamente pelo fato de desconhecer o ambiente competitivo e o modo de lidar com isso. Acredito que se todas as pessoas que tivessem planos de abrir uma empresa, buscassem primeiro conhecer o ambiente, seus concorrentes, políticas econômicas, fiscais etc... essa empresa teria uma maior possibilidade de sobrevivência e consequentemente seu crescimento futuro. É fato! Planejamento gera benefícios futuros.

O que noto hoje é que muitos empresários decidem abrir seu negócio e simplesmente deixam na mão de administradores que "acham" que sabem o que estão fazendo, ou até mesmo administram sem o menor entendimento levando do modo que achar melhor, isto é, leva na "coxa".

Venho aqui alertar que "todos" em um certo momento precisam de um consultor independente para expressar sua opinião sobre a empresa. É preciso verificar falhas (nenhuma empresa é suficientemente boa em tudo) e corrigi-las antes que se agravem, tornando tudo ainda mais difícil ao administrador. O papel do Consultor é de identificar essas falhas e mostrar ao administrador para que elas sejam sanadas o quanto antes, através de ferramentas de trabalho e estudo do ambiente.

Muitos por considerarem até mesmo caro o valor da consultoria, não o fazem. Mas digo com toda certeza que nada se compara ao valor de uma boa consultoria e os benefícios que ela trará no futuro.

Recentemente conheci a história de um homem que tinha uma pequena padaria que dava ali seu lucro para sobreviver no mercado. Um dia decidiu vender para o irmão a padaria e este então decidiu contratar um consultor para saber aonde estava o erro, porque por mais que se esforçasse, este não saia do mesmo lugar. Meses depois da consultoria, sua padaria tornou-se uma das melhores do DF e o seu lucro hoje é de quase R$ 400.000,00 por mês, com abertura de outras filiais no DF.

Agora pergunto: não seria mais fácil você fazer hoje um investimento, mesmo que ache caro, mas que depois traria um bom retorno a sua impresa?


Concluo esta matéria por dizer: TUDO VALE A PENA QUANDO A ALMA NÃO É PEQUENA!!!